Banco Central resiste, mantém taxa básica de juros em 13,75% ao ano e impede crescimento do país

Banco Central resiste, mantém taxa básica de juros em 13,75% ao ano e impede crescimento do país

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Apesar das críticas de Lula e de ministros, Comitê de Política Monetária (Copom) manteve Selic no mesmo patamar pela quinta reunião seguida.

Alheio a pressões do governo federal, em especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter os juros básicos da economia brasileira em 13,75% ao ano. O anúncio aconteceu no início da noite desta quarta-feira (22/3).

Antes de os juros chegarem a 13,75% ao ano, o Copom havia elevado a Selic 12 vezes seguidas, em um ciclo que teve início em março de 2021, em meio à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis.

A decisão do Copom sobre a taxa de juros vinha sendo muito aguardada pelo mercado financeiro e pelos agentes econômicos, em geral. Nos últimos dias, Lula e integrantes do governo voltaram a subir o tom contra o BC e cobraram a queda dos juros no país.

Na terça-feira (21/3), Lula classificou como “absurdo” o patamar atual da Selic. Nesta quarta, foi a vez de o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, dizer que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, está prestando “um desserviço” ao país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também tem criticado a manutenção dos juros em 13,75% ao ano.

*Com Metrópoles

 

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