Economista se revolta com o tratamento dado pela imprensa brasileira à propina recebida por Jair Bolsonaro.
O economista Eduardo Moreira se revoltou com o tratamento dado pela imprensa brasileira ao comportamento criminoso de Jair Bolsonaro, que recebeu uma propina de 17 milhões de reais, em joias, às vésperas da entrega de uma refinaria da Petrobras a um fundo árabe, bem abaixo de seu valor de mercado.
https://twitter.com/eduardomoreira/status/1632169029405114374?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1632169029405114374%7Ctwgr%5Eec3931136de5455eb75b7bc4cca5e8dfbec0767f%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fbrasil%2Fpresente-e-caixa-de-chocolates-17-milhoes-em-joias-e-propina-diz-eduardo-moreira
Em 30 de novembro de 2021, um mês após a comitiva do então presidente Jair Bolsonaro viajar para o Oriente Médio, o governo brasileiro a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Bahia e seus ativos logísticos associados. A venda foi realizada para o Mubadala Capital, um fundo árabe dos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de US$ 1,8 bilhão.
No entanto, cálculos estimados pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) indicam que a refinaria valia entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.
Em outubro, um assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias avaliadas em 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões. O colar, anel, relógio e um par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama.
*Eduardo Moreira/247