Dirigente do MST propõe trocar sucos de uva de acusados de trabalho escravo no RS por produção própria

Dirigente do MST propõe trocar sucos de uva de acusados de trabalho escravo no RS por produção própria

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A deputada estadual e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marina do MST (PT) sugeriu que consumidores troquem sucos de uvas de vinícolas envolvidas em crime de exploração de trabalhadores em situação de escravidão por produção própria do movimento.

No dia 22 de fevereiro, mais de 200 trabalhadores em situação análoga à escravidão foram resgatados no município de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul, durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton usavam mão de obra oriunda de trabalho escravo na região. A PF realizou a prisão do responsável, que mantinha os trabalhadores nessas condições, mas o mesmo foi solto após o pagamento da fiança no valor de R$ 40 mil.

Após o caso, Marina, através de suas redes sociais, propôs a substituição do consumo dos produtos, em uma forma de protesto. A deputada sugeriu a marca de sucos Monte Vêneto, produzida por uma cooperativa ligada à assentamentos da reforma agrária e que já chegou a conquistar Medalha de Ouro no 1º Concurso Melhores Sucos da Wine South America — Feira Internacional do Vinho, em Bento Gonçalves.

“Que tal trocar os sucos Aurora, Salton e Garibaldi pelos nossos, da Monte Vêneto, que não só não têm trabalho escravo, como já ganharam a medalha de ouro no Wine South America? Sucos de primeiríssima qualidade com gosto de reforma agrária e democracia”, disse a deputada estadual na publicação.

*Com DCM

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