Sobrinha de deputado Reimont, do PT, é vítima de tentativa de feminicídio com sete tiros

Sobrinha de deputado Reimont, do PT, é vítima de tentativa de feminicídio com sete tiros

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Segundo relato do parlamentar Reimont, Ellen Otoni, de 37 anos, está inconsciente no hospital.

O deputado federal Reimont (PT-RJ) afirmou, em publicação neste sábado em seu perfil no Twitter, que sua sobrinha de 37 anos, Ellen Otoni, foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Segundo o parlamentar, ela foi alvo de sete tiros disparados por seu namorado, Weldrin Lopes de Alcântara, e está internada, inconsciente, informa O Globo.

“Ellen Otoni, minha sobrinha querida, 37 anos. Nessa semana, Ellen foi vítima de seu namorado, Weldrin Alcântara, que disparou sete tiros contra ela. Mandíbula quebrada, três balas alojadas no corpo, na nuca, no braço, na perna. Nesse momento, ela está no hospital, ainda inconsciente, lutando por sua recuperação”, escreveu Reimont.

Na publicação, o petista ressaltou ainda a recorrência deste tipo de violência e disse que “a cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas” e pediu orações para a recuperação de sua sobrinha.

“A tentativa de feminicídio que minha sobrinha sofreu não é um caso isolado. A cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas. No ano passado, os números de violência bateram recorde. Isso nos mostra que precisamos lutar, sem descanso, pelo fortalecimento de políticas públicas que acolham, defendam, por políticas que conscientizem. É pela vida as mulheres”, completou o deputado.

De acordo com a TV Globo, os disparos foram feitos na noite de quinta-feira no apartamento do namorado de Ellen, Weldrin Lopes de Alcântara, de 44 anos. Testemunhas ouviram a discussão do casal e ao menos sete tiros. Weldrin Lopes de Alcântara está foragido. Segundo a família, e vítima não corre risco de vida.

Em 2022, o estado do Rio registrou ao menos 101 vítimas feminicídio, número mais alto desde 2016. No mesmo período, a Justiça também concedeu 28.908 medidas protetivas a mulheres que sofreram ameaças ou agressões — ou seja, uma a cada 20 minutos.

Já no primeiro semestre do ano passado, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 699 mulheres foram vítimas de feminicídio, o que significa quatro casos por dia. A alta foi de 12,5% em relação a igual período de 2021, com 29.285 vítimas.

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