A mídia, não tendo solução sobre o enigma do Brasil ter as maiores taxas de juros do planeta, o que faz a felicidade e a prosperidade de banqueiros e rentistas, enquanto 33 milhões de brasileiros estão na miséria. O subemprego não tem graça comentar, além de uma economia aos cacos.
Ora, todos sabem que o controlador do Banco Central independente é o sistema financeiro, ou seja, uma democracia de mercado, os bonecos dos banqueiros e rentistas na mídia passam o dia inteiro atacando Lula pelo simples fato de ele colocar milhões de brasileiros para debater a questão dos juros nesse país.
Lógico que, para o bem comum e não de grupos financeiros, Lula busca a forma mais democrática para lidar com a questão, adicionando combustível, não economizando críticas aos juros altos do Banco Central, para que a sociedade debata, e ela está debatendo, para que o custo da produção do país seja lubrificado por um financiamento de custos bem mais baixos.
Lula tem coragem suficiente para peitar a ditadura financeirista e colocar em xeque as verdades absolutas ditas na mídia por velhos tecnocratas neoliberais que, antes, ninguém se animava a desmentir.
A solução do problema é essa mesmo que Lula está promovendo para que a economia enxergue outros horizontes, com a utilização do financiamento da produção com custos exatos que realmente some, ponderando a própria fragilidade econômica e social em que o país se encontra.
O que Lula quer é que Campos Neto, presidente do Banco Central, ajeite de alguma forma essa equação e não se comporte como uma múmia bolsonarista como um dos fósseis que a cegueira ultra liberal de Paulo Guedes meteu na goela do povo brasileiro.
O dinheiro para financiamento da produção é para dar musculatura às empresas e não sugar-lhes toda a energia e eficiência com juros pornográficos que, diante do resto do mundo, soa como cadafalso a produção e desenvolvimento do Brasil.