Quatro foram presos no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga quem participou e financiou ato terrorista de 8 de janeiro, no DF.
Segundo o Metrópoles, o bolsonarista Renan da Silva Sena (foto em destaque) é um dos presos da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20/1). Além do extremista, Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior — conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros —, Soraia Baccioci e Randolfo Antonio Dias foram detidos nesta manhã.
A PF cumpre oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A operação ocorre no Distrito Federal e nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O objetivo é identificar participantes, financiadores e fomentadores dos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes.
Ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Renan Sena chegou a ser preso por soltar fogos de artifício perto do Ministério do Meio Ambiente, mas acabou liberado. Ele mora na Candangolândia, no DF, e frequentava o acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General do Exército, onde fomentava os frequentadores da concentração.
O ex-servidor público entrou no ministério chefiado por Damares Alves em fevereiro de 2020, para atuar como analista de projetos do setor socioeducativo, e foi demitido três meses depois.
Nas mídias sociais, Renan costuma fazer publicações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também seguia o então chefe do Executivo federal em agendas na Esplanada dos Ministérios.