Primeiro sigilo de 100 anos decretado pelo ex-presidente foi liberado nesta quarta-feira. Ao todo, a ex-primeira-dama recebeu 565 visitantes entre 2021 e 2022.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou nesta quarta-feira a lista de pessoas que visitaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília. A relação de visitante estava mantida sob sigilo de 100 anos decretado pelo ex-mandatário, Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, 565 pessoas estiveram na residência oficial da Presidência da República para ver Michelle entre 2021 e 2022.
Entre os que mais visitaram Michelle estão um pastor evangélico, um cabeleireiro e uma estilista. A pessoa que mais esteve no palácio para encontrar a ex-primeira-dama foi a diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação, Nídia Limeira de Sá. A listagem foi obtida pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
Nídia esteve no Alvorada 51 vezes. Ela se apresenta nas redes sociais como apoiadora de Jair Bolsonaro. “Hoje o Brasil entrará num novo tempo de liberdade, paz e prosperidade”, escreveu no dia do segundo turno das eleições presidenciais, antes da confirmação de que seu candidato acabou derrotado.
Também há registros de Nídia na companhia de Michelle Bolsonaro.
O segundo que mais visitou Michelle Bolsonaro foi o pastor da Igreja Batista Atitude em Brasília, Claudir Machado. Ele esteve 31 vezes no Palácio da Alvorada. “Querida @michellebolsonaro queremos deixar registrado o nosso profundo carinho, respeito e admiração por você que é está serva de Deus forte e tão dedicada. Você sempre será nossa Primeira Dama. Te amamos demais”, escreveu o pastor em 31 de dezembro do ano passado.
Na sequência aparecem a cabeleireira Juliene Cunha, que esteve 24 vezes na residência oficial, e a estilista Cynara Boechat, que visitou a ex-primeira-dama em cinco oportunidades.
A liberação dos registros de visitas ao Palácio da Alvorada ocorreu após o presidente Lula assinar um decreto, em 1º de janeiro deste ano, pedindo a revisão dos sigilos impostos por Bolsonaro.
*Com Folha