Ex-governador eleito e senador do PT defendia o cargo para a atual governadora do Ceará, Izolda Cela, mas acabou aceitando ser ministro.
Segundo o Metrópoles e conforme adiantou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, o ex-governador e senador eleito pelo Ceará Camilo Santana será o ministro da Educação no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O martelo em torno do nome de Santana foi batido na noite dessa segunda-feira (19/12).
O ex-governador é do Partido dos Trabalhadores (PT). Inicialmente, ao ser convidado, ele defendia o nome de Izolda Cela, governadora do Ceará, para o ministério.
Izolda, no entanto, é ex-pedetista e atualmente está sem partido. O nome dela era muito cotado para a pasta.
Para a escolha de Santana, prevaleceu a questão partidária, já que o PT faz questão de ter alguém do seu quadro dentro do Ministério da Educação (MEC). Izolda deve ganhar um cargo de relevância dentro da pasta.
Camilo Santana havia sido convidado para o cargo no último dia 12, durante reunião com Lula no hotel em que o presidente eleito está hospedado em Brasília, como antecipou a coluna do Gadelha. O cearense, no entanto, resistiu à ideia e sugeriu o nome de Izolda.
Abaixo-assinado
No dia 14, Lula conversou novamente com o ex-governador e avisou que o PT não abriria mão do MEC. Por sua vez, lideranças petistas disseram ainda a Santana que, caso ele não topasse ser ministro, Lula deveria entregar a pasta da Educação ao deputado federal Reginaldo Lopes (MG), atual líder do PT na Câmara.
O nome de Lopes teria o apoio unânime da bancada do PT na Casa, que enviou, inclusive, um abaixo-assinado ao presidente eleito defendendo a indicação do parlamentar para o MEC. A primeira opção de Lula para o cargo, Camilo Santana, acabou prevalecendo.