Reclamando do cansaço da campanha e da tristeza com fim do governo, Bolsonaro pretende tirar “férias” da política nos três primeiros meses do ano.
A chegada de caminhões de mudanças para levar objetivos pessoais e tralhas que recebeu nos últimos quatro anos provocou um novo abalo psicológico em Jair Bolsonaro (PL), que se isolou após a derrota para Lula (PT) nas eleições e chegou a chorar nas poucas aparições públicas que teve junto a apoiadores e militares.
Reportagem de Guilherme Seto, na coluna Painel na edição deste sábado (17) da Folha de S.Paulo, revela que a proximidade de deixar o Planalto e o Alvorada “afundou novamente na tristeza” o presidente, segundo relatos de aliados que estiveram com ele nos últimos dias.
A melancolia de Bolsonaro fez com que ele interrompesse a sequência de aparições aos apoiadores. A última delas ocorreu na segunda-feira (12) após a diplomação de Lula e antes dos atos terroristas de seus apoiadores que tomaram as ruas de Brasília.
Três dias depois, um caminhão da empresa Muda Brasília foi filmado entrando no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, que será desocupado por Bolsonaro no dia 31 de dezembro.
Segundo aliados, a movimentação dos caminhões e dos funcionários levando seus pertences teria feito com que “caísse a ficha” de Bolsonaro, que está deprimido e inconformado com a derrota.
Reclamando do cansaço da campanha e da tristeza com fim do governo, Bolsonaro pretende tirar “férias” da política nos três primeiros meses do ano.
*Com Forum