A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara recebeu na manhã de quarta-feira (7/12) o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.
Foi prestar esclarecimentos sobre “ataques ao 7 de Setembro” e a escalada da violência pela extrema-direita.
Um show de cinismo, ignorância e arrogância.
A alturas tantas, o deputado Elias Vaz (PSB-GO) questionou-o sobre os casos recentes de dois militares ligados ao GSI que participaram de atos golpistas e defenderam uma intervenção em suas redes sociais.
Em áudio, um delinquente chamado Ronaldo Ribeiro Travassos, militar da Marinha, defendeu o assassinato de petistas e declarou que “o ladrão não sobe a rampa”, entre outras ameaças.
Dando de ombros, Heleno afirmou que eles “voltaram para suas respectivas forças”, como se isso resolvesse o problema. E então soprou o apito do cachorro.
De acordo com o quasímodo, eles são “cidadãos livres que podem falar o que quiserem”.
“Estou dentro de um contexto onde (sic) muitos não reconhecem o resultado eleitoral e estamos esperando a solução a algumas coisas que foram pleiteadas e ignoradas pelo TSE e pelo próprio STF”, falou. “Estamos vivendo uma situação esdrúxula no Brasil”.
Ora. Que contexto? As “coisas pleiteadas” são as ridículas patacoadas sobre fraudes das urnas?
A única situação esdrúxula que o país vive é o fato de Heleno, o chefe Bolsonaro e cupinchas não estarem em cana, lugar de golpistas. A Alemanha tem muito a nos ensinar.
*Por DCM