Aos policiais, na delegacia, o defensor alegou ter viajado ao DF para participar da manifestação em frente ao quartel.
O advogado investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeito de ser autor de pichações com ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a políticos como o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), foi identificado como Claudemir Antônio Parisotto, 48 anos.
Bolsonarista, o autor do vandalismo é natural da cidade de Chapecó, em Santa Catarina, e desembarcou na capital federal em novembro deste ano. A coluna confirmou que a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Santa Catarina de Parisotto está ativa.
Aos policiais, após ouvido na delegacia, o defensor alegou ter viajado até Brasília para participar de manifestações bolsonaristas contra o PT e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Parisotto confessou às autoridades ter sido o responsável pelas pichações na fachada de vários ministérios e outros órgãos públicos e monumentos.
Bolsonarista, o autor do vandalismo é natural da cidade de Chapecó, em Santa Catarina, e desembarcou na capital federal em novembro deste ano. A coluna confirmou que a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Santa Catarina de Parisotto está ativa.
A investigação
Após as primeiras pichações estamparem a fachada dos ministérios da Saúde e da Agricultura, policiais militares do 6º Batalhão da PM (BPM) começaram a patrulhar a região para tentar localizar o vândalo. Poucos dias depois, policiais legislativos do Senado Federal chegaram a correr atrás do suspeito e não o alcançaram. No entanto, ele deixou uma mochila cair.
Com a pista, as autoridades descobriram a identidade do homem que estava manchando os monumentos com ataques ao PT e a alguns políticos ligados à legenda. Mesmo assim, o pichador não parou e ainda sujou as paredes do Museu Nacional da República, os Anexos do Senado e da Câmara dos Deputados. O Ministério das Relações Exteriores e a Catedral de Brasília também não escaparam.
Todos os ataques ocorreram entre os dias 22 e 24 de novembro. Já nesta quinta-feira (1º/12), PMs patrulhavam a região quando viram o vândalo em frente ao Ministério da Defesa. Depois de abordado, ele se identificou como advogado, mas portava uma lata de tinta spray idêntica à que foi usada para depredar os ministérios. Com isso, ele foi levado para a delegacia.
*Com Metrópoles