De símbolo consagrado do gabinete do ódio, idealista da extrema direita brasileira como autêntico filhote do mega negacionista Olavo de Carvalho, Allan dos Santos, que apareceu na manifestação dos fascistas verde e amarelo, em Nova York, para atacar ministros do Supremo, era um outro sujeito, maltratado e sofrido, caracterizando o que significa hoje o bolsonarismo.
Sua atitude nefasta atacando um homem que ele nem sabia quem era, está um tom acima dos baderneiros nativos.
Poderia se dizer que Allan se encontra numa humilhante submissão a Bolsonaro, mas o que aconteceu é que, com a derrota de Bolsonaro, Allan dos Santos foi jogado do penhasco e sua atitude desesperada, como mostra o vídeo, é o de um coitado que jurava fazer o melhor dos serviços sujos para o clã e que jamais enfrentaria uma realidade tão dura vinda das urnas.
Essa indústria de xingamentos distribuída por Allan, mostra a enorme frustração de quem perdeu tudo numa aposta. Jamais aquele sujeito enfrentaria uma aglomeração patética como aquela de reles desconhecidos.
O coitado, que hoje se vê numa situação nefasta, foi sagrado o gênio da maldade com um acúmulo de patifaria que lhe rendeu tal soberba que hoje, nitidamente, já não tem.
Seu ato desesperado de abordar um homem que ele nem sabe quem é, tem a mesma deprimente história de Bolsonaro, um psicopata adoecido, transformado em um duende, tal o seu encolhimento dentro do Palácio da Alvorada.
O que está no vídeo é o raio-x do fracasso de um bolsonarismo absolutamente em ruínas, o que obrigará Allan dos Santos, mais cedo ou mais tarde, a sentar-se no banco dos réus para ouvir sua sentença pelos crimes que cometeu quando se achava um intocável.
Allan dos Santos. Eis a qualidade dos patriotas do bolsonarismo. Vejam como ele força o conflito com um brasileiro que nada tinha a ver com o evento. Ele julga ter o direito de ofender e ameaçar as pessoas. https://t.co/D4OA5Fr6ue
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) November 14, 2022
Neste segundo vídeo Allan dos Santos ataca Alexandre de Moraes