O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, reagiu com indignação à escalada de violência política no estado.
O candidato ao Palácio dos Bandeirantes pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, reagiu com indignação à escalada de violência política que vem ocorrendo no Brasil e em São Paulo. Numa transmissão aberta para vários canais progressistas logo após o episódio em que a deputada Carla Zambelli ameaçou disparar contra um cidadão negro no bairro dos Jardins, ele levantou uma questão central. “O que mais precisa acontecer para cair a ficha do risco que estamos correndo no Brasil e em São Paulo?”, afirmou Haddad.
Haddad disse ainda que a cena de violência protagonizada por Carla Zambelli não é um caso isolado de fascistização do País. “Vejam o que aconteceu em Paraisópolis. Lá há um corpo estendido no chão. E eles mandaram apagar as imagens do crime. Eu dei a ao meu adversário Tarcísio a chance de dizer que erraram. Mas eles insistiram na mesma narrativa”, afirmou. “Não estão faltando sinais do risco que estamos correndo. Será que um agente da Abin não sabe que é proibido apagar provas? Será que uma deputada federal não sabe que é proibido sair armada ameaçando as pessoas? Será que o Roberto Jefferson não sabe que é proibido jogar granadas em policiais?”.
Haddad disse ainda que está muito preocupado com o cinegrafista Marcos Andrade, da Jovem Pan, que denunciou a farsa de Paraisópolis. “Estão expondo a imagem dele em grupos bolsonaristas. Além disso, espalharam a mentira de que ele teria sido subornado pelo PT. Só soubemos dele depois que esse episódio aconteceu. O emprego hoje é o menor dos problemas, porque ele é um profissional competente. O que estão fazendo é colocar a vida dele em risco”.
*Com Forum