José Sarney declara voto em Lula: “Para o destino no Brasil”

José Sarney declara voto em Lula: “Para o destino no Brasil”

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O ex-presidente José Sarney (MDB), atualmente senador pelo Amapá, declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nesta segunda-feira (24/10). Em um artigo denominado “Voto pela Democracia”, Sarney diz que o petista é o melhor para o “estado de bem-estar” e critica o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

“No próximo domingo, o eleitor decidirá se vota pelo fim da democracia ou por sua restauração. Esse voto não é para quatro anos de governo: é um voto para o destino do Brasil. O voto em Bolsonaro é voto contra as instituições, que terá como consequência anos de autocracia, um regime de força, construído na mentira sistemática e no abuso do poder. O voto em Lula — que já tem seu lugar na história do Brasil como quem levou o povo ao poder e como responsável por dois excelentes governos — é voto pela democracia, pela volta ao regime de alternância de poder, pela busca do estado de bem-estar social. A diferença é clara”, escreve.

No documento, o ex-presidente também fez críticas ao “orçamento secreto”. Segundo ele, as emendas de relator fazem parte de um “campo privilegiado para os interesses escusos”.

“O atual contrato ‘secreto’ entre o Executivo e o Legislativo, fixado em valores agigantados diante dos parcos recursos do Orçamento da República, é campo privilegiado para os interesses escusos. A minoria, esmagada de uma forma que não se via desde o princípio do Império —lembro que nos períodos de exceção não há maioria ou minoria—, tem como única defesa apelar para que o Judiciário faça o que não é sua função e interfira no funcionamento do Congresso Nacional”, disse.

O apoio de Sarney a Lula acontece em meio à corrida dos candidatos do PT e PL à Presidência da República. Ambos tentam firmar acordo com governantes de todos as esferas e estados para vencer a disputa que acontece em 3o de outubro.

Os também ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) já declararam voto ao petista, enquanto Fernando Collor de Mello (PTB) decidiu apoiar o atual presidente. Michel Temer (MDB) escolheu a neutralidade.

*Com Metrópoles

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