Estou que é puro entusiasmo, porque ontem à noite, antes de dormir pensei que tinha que fazer algo objetivo para virar votos para Lula.
Hoje, pela manhã, a solução apareceu de estalão. Vendo um funcionário do supermercado explicando para o colega o que aconteceria com seu salário se Bolsonaro vencesse, já que tanto Bolsonaro quanto Guedes confessaram que vão desindexar o salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas da inflação, ou seja, como ele vai acabar com a renda de milhões de brasileiros.
Pois bem, entrei no assunto e reforcei a fala, e o rapaz resolveu abandonar Bolsonaro e votar em Lula.
Mas não posso atribuir a mim essa vitória, mas sim ao funcionário consciente e munido da responsabilidade de avisar aos seus colegas sobre a bomba que cairia sobre cada um se Bolsonaro obtivesse vitória.
Imediatamente, senti necessidade de fazer o mesmo naquele local. Então, como quem não quer nada, puxei assunto com um senhor que estava ao meu lado, na banca de frutas em que a banana d’água está sendo vendida a R$ 9. Reclamei do preço e disse que, com o segundo aumento da gasolina, na segunda-feira a coisa estará pior para quem for ao supermercado.
Arrematei, imagina Bolsonaro ganhando a eleição e desindexando o salário dos trabalhadores, e o vencimento dos aposentados e pensionistas da inflação. Ele retrucou, Bolsonaro já explicou que isso não mudará nada. Respondi… Se não mudará, por que desindexar? E concluí… Ele está deixando um rombo de mais de R$ 300 bilhões gastos com questões eleitorais. Alguém vai ter que pagar isso. Bolsonaro e Guedes escolheram para pagar esse pato justamente com os trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Ele parou uns 3 segundos e disse… Você tem razão, no Bolsonaro eu não voto mais. Continuei… Com Lula tanto trabalhadores, quanto aposentados e pensionistas tiveram aumento significativo em seus vencimentos durante todo o seu governo. Resposta dele… É, terei que votar em Lula.
As outras viradas de voto foram mais simples, mas com a mesma linha argumentativa. Funcionou 100%.
Então, impus-me uma meta, a de virar uns cem votos de Bolsonaro para Lula até o dia 30, e vou cumprir à risca.
Nenhum voto a menos para Lula.