O SBT experimentou fazer um debate sem o craque do jogo em campo. O resultado foi um troço sem sabor em que a produção de nada foi a grande vedete.
O candidato Bolsonaro se destacou pela nulidade de quem não se consegue imaginar que ali estava o atual presidente da República, tal a sua incapacidade de dizer alguma coisa que preste, mesmo que seja em proteção própria.
Para piora a química, aquele refil, padre Kelmon, uma espécie de Malafaia católico, não fez outra coisa senão lamber as botas de Bolsonaro que o levou na viagem ao funeral da rainha e na ONU.
Não há o que comentar sobre aquela figuraça que participou para empobrecer ainda mais um debate onde todos os perdedores saíram perdendo.
Simone Tebet não consegue chegar à página dois. Sua fala rende apenas algumas manchetes. Ou seja, a moça é produto do candidato de rótulo, conteúdo, neca.
Na mesma trilha vai Ciro Gomes e sua rebimboca da parafuseta, com a fala embolada e chata. O candidato, que tomou uma coça de um meme, foi o que sempre foi, um “purificador da política”, o universal de si mesmo. O sujeito, nessa sua cruzada que passa de duas décadas, não consegue apresentar uma embalagem. Sua fala é vela usada.
Soraya Thronicke, muito chata, não consegue sair da pauta do imposto único.
O troféu “paspalho modorrento” foi para o represente do Instituto Millenium, mais conhecido como privatiza tudo, Luiz Felipe D’Ávila.
Ou seja, a grande figura do debate foi Lula, até porque ele não saiu da boca de Ciro Gomes que se referiu mais a Lula do que a si próprio, e depois não quer virar meme.
Trocando em miúdos, Lula saiu no lucro. Bolsonaro tomou uns safanões, encolheu e, inacreditavelmente, saiu menor do que já é.
O resto já virou meme na internet, inclusive a história do vara curta.
Em outras palavras, deu ruim.