Lula pretende desfazer maus tratos ao presidente de Portugal, diz Randolfe

Lula pretende desfazer maus tratos ao presidente de Portugal, diz Randolfe

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Caso vença a disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula fará novos convites ao presidente de Portugal, Marcelo Rabelo de Souza, para visitar o Brasil no ano que vem. Segundo o senador Randolfe Rodrigue (Rede-AP), que é membro da campanha eleitoral do petista, o objetivo dos convites será desfazer o tratamento “descortês, indelicado, vergonhoso para todos os brasileiros” dispensado ao mandatário português pelo presidente Jair Bolsonaro durante as comemorações dos 200 anos da Independência.

Nas solenidades oficiais, além da forma carrancuda com que Bolsonaro se dirigia a Marcelo Rabelo, ele foi deixado no palanque em uma posição secundária em relação ao empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e investigado pelo Supremo Tribunal Federal por suposta participação num esquema de defesa de golpe de Estado.

“Primeiro vamos convidá-lo para a posse. Ele e o presidente da Guiné Bissal, o presidente de Cabo Verde e todos os chefes de Estado que foram destratados pelo presidente Jair Bolsonaro. E o ‘201 Anos’ será a celebração atrasada dos ‘200 Anos’, que não foi”, disse o senador à coluna.

Randolfe Rodrigues integrou equipe de parlamentares encarregada das comemorações pelo Congresso dos 200 anos da Independência do Brasil. Nesta quinta-feira, 08, uma sessão solene no Congresso pelo Bicentenário da Independência contou com as presenças de Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Luiz Fux, chefes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, respectivamente, que não participaram das solenidades de ontem na Esplanada dos Ministérios. Autoridades estrangeiras também estiveram presentes, entre os quais o presidente de Portugal, que foi convidado a discursar.

Convidado, Bolsonaro não compareceu para não ouvir críticas dos parlamentares presentes. Randolfe, em seu discurso, foi um deles. Criticou a tentativa do presidente de se apropriar de uma data nacional, transformando-a em comício. Depois, ele disse à coluna: “Hoje foi a verdadeira celebração dos 200 Anos, feita pelo Congresso Nacional. Ontem, foi comício de uma facção.”

*Com Uol

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