Campanha petista vai trabalhar para que diferença dos outros adversários contra ele não abra muito.
Lula e o comando de sua campanha chegaram ao consenso de que o peso nos programas eleitorais de rádio e TV já não tem o mesmo impacto de eleições passadas, quando o petista saiu vitorioso.
Por mais plástico, empolgante e envolvente, além do jingle que emociona, a propaganda no horário eleitoral já foi decisivo. Hoje, bem menos.
Os petistas estão convictos de que a vitória no primeiro turno só virá com uma ofensiva que não passa pela zona do conforto. Lula terá que se expor mais, fora de comícios e telinha da TV.
O ex-presidente já anunciou nesse final de semana que deseja participar dos debates. Entendeu que uma vitória em 2 de outubro passa por bom desempenho nesse tipo de programa. E também em entrevistas ao vivo.
O propósito, agora, é tentar levar até o debate da TV Globo, o último, em 29 de setembro, alguma chance no primeiro turno, e tentar fazer diferente do que fez até agora. Será preciso um desempenho e tanto para matar logo essa disputa.
*Noblat/Metrópoles