Decisão vale para deputado federal Hélio Lopes (PL), que tenta a reeleição, e para ex-segurança de Bolsonaro, Max Guilherme (PL).
De acordo com O Globo, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) proibiu, nesta quarta-feira, que o deputado federal Hélio Lopes (PL) e o ex-segurança de Jair Bolsonaro (PL) Max Guilherme (PL) usem o sobrenome do presidente nas urnas.
Os aliados de primeira hora presidente registraram candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como Hélio Bolsonaro e Max Bolsonaro, respectivamente, e agora devem alterar o registro para o nome original — Helio Lopes e Max Guilherme. Os desembargadores não julgaram o mérito das candidaturas dos postulantes à Câmara dos Deputados.
— Estabelece a lei o nome como quer ser conhecido o candidato, mas o nome como ele é mais conhecido, o que é muito diferente. As pessoas querem pegar carona no nome alheio, mas não é o nome pelo qual são conhecidos — afirmou o presidente do TRE-RJ, o desembargador Elton Leme.
Por 6 votos a 1, o tribunal decidiu que os apoiadores do presidente devem alterar o nome na urna. Hélio Lopes se tornou figura conhecida ao lado de Bolsonaro ainda em 2018, quando concorria à Presidência pela primeira vez. Braço direito do presidente na última campanha, foi eleito para deputado federal na esteira do bolsonarismo pelo PSL e, hoje, tenta a reeleição pelo PL.
Max Guilherme ficou conhecido em 2018 por participar da equipe de segurança do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro. Ele participou da comitiva que acompanhou o hoje titular do Planalto a Juiz de Fora (MG), quando o candidato sofreu uma facada em ato com apoiadores.