Campanha de Lula promete mais R$ 150 por criança no Bolsa Família em nova ofensiva eleitoral

Campanha de Lula promete mais R$ 150 por criança no Bolsa Família em nova ofensiva eleitoral

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A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o petista pretende pagar uma parcela adicional de R$ 150 por criança de até seis anos beneficiária do programa Auxílio Brasil —que voltaria a se chamar Bolsa Família.

Segundo a Folha, o valor se somaria ao piso de R$ 600, que Lula já disse que pretende manter. Hoje, o benefício permanente do programa é de ao menos R$ 400, e os outros R$ 200 têm prazo de validade até o fim deste ano.

O plano foi divulgado pela página Lulaverso no Twitter, administrada pela campanha, e confirmado por integrantes da equipe. Nesta segunda (29), as propostas também foram incluídas na página oficial de Lula na internet.

A publicação faz parte do início de uma ofensiva para divulgar esta e uma série de outras propostas que serão levadas ao horário eleitoral e devem ser incorporadas ao discurso do ex-presidente.

Em julho, cerca de 8,8 milhões de crianças entre zero e seis anos eram alcançadas pelo programa de transferência de renda. Com a inclusão de novas famílias em agosto, esse número deve ultrapassar 9 milhões —público-alvo da nova parcela prometida por Lula.

Integrantes da campanha dizem que mais detalhes sobre a proposta, como início do pagamento, ainda não estão fechados.

O Lulaverso, que reúne canais de WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e TikTok, foi criado pela comunicação de Lula numa tentativa de ganhar espaço nas redes.

Em uma sucessão de publicações neste domingo (28), a página anunciou seis propostas que constarão no programa de governo petista, uma delas o incremento no programa social, citado pelo nome que ficou gravado como marca das gestões do partido.

“O Lulinha vai garantir o Bolsa Família de R$ 600 com adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos”, diz o texto.

O perfil também anuncia o programa voltado à renegociação de dívidas da população, chamado “Desenrola Brasil”, como mostrou a Folha.

O pagamento de um benefício por criança busca resolver um problema identificado por economistas que assessoram Lula: a desigualdade de tratamento entre beneficiários do programa de transferência de renda.

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