Paulo Guedes, que tem trânsito fácil na Globo por gozar de prestigio entre os Marinho, em função de sua agenda mega neoliberal que, certamente, atende aos interesses da Globo, foi o escapulário de Bolsonaro para que assuntos como Queiroz, Micheque, laranjas, fantasmas, peculato, formação de quadrilha do clã não fossem abordados por Bonner e Renata Vasconcelos.
Isso também explica, já para atenuar a tragédia econômica promovida por Paulo Guedes contra o povo, assuntos como hiperinflação dos alimentos, 60 milhões de trabalhadores vivendo de bicos e um número sem fim de brasileiros vivendo em situação de rua, a volta do Brasil ao mapa da fome, com 33 milhões na mais absoluta miséria.
Ou seja, a Globo, por interesses próprios, não quis tocar nesses assuntos para não melindrar o ministro da economia que rezou por sua cartilha, com reformas, manutenção dos preços da Petrobras dolarizados, com redução somente em função das eleições, que continuam rendendo rios de dinheiro aos acionista, e por aí vai.
O que pautou a entrevista batizada, não foi nada parecido com os interesses dos brasileiros, mas da oligarquia da qual os Marinho são parte.
A informação veio de um ex-colunista do Globo, hoje no Metrópoles, Guilherme Amado.