O histórico do estado é de batalhas violentas pelo voto.
Um é apoiador incondicional de Lula para presidente – Renan Calheiros (MDB). O outro, de Bolsonaro – Arthur Lira (PP).
Renan tem mais quatro anos como senador. Lira precisa se reeleger deputado federal, o que conseguirá sem maiores dificuldades.
Renan será candidato à presidência do Senado se Lula se eleger. Lira, a mais um mandato como presidente da Câmara.
Os dois, que no passado foram aliados, hoje são inimigos. O filho de Renan governou o Estado por 8 anos e é candidato ao Senado.
Lira apoia a candidatura do senador Rodrigo Cunha (União Brasil ao governo. Renan, a de Paulo Dantas (MDB), atual governador.
Até ontem, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), vice-prefeito de Maceió, fazia parte do grupo de Lira. Trocou de lado.
Concordou em ser o candidato a vice-governador na chapa de Dantas. Golpe duro aplicado por Renan em Lira. Mas teve mais.
Jullyene é a ex-mulher de Lira que já o acusou de tê-la agredido fisicamente e ameaçado. Os dois brigam na Justiça há anos.
Em nota, Renan diz que Jullyene é “exemplo de persistência e resiliência para muitas mulheres” e que já foi punida sem culpa.
Lira, em entrevista à VEJA em 2019, chamou a ex-mulher de “vigarista profissional” que tenta extorquir dinheiro dele.
A Jullyenne, Renan garantiu um espaço privilegiado no horário de propaganda eleitoral do MDB no rádio e na televisão.
*Noblat/Metrópoles