Com currículo robusto, o novo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, é Economista da Universidade Externado de Colombia e é especialista em Administração Pública pela ESAP. Nascido em Ciénaga de Oro, no norte do país, Petro está na política desde que estudava economia em Zipaquirá.
Também estudou mestrado em Economia pela Universidade javeriana, estudos em Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Populacional pela Universidade Católica de Leuven na Bélgica e doutorado em Novas Tendências em Administração de Empresas, na Universidade de Salamanca.
Quanto à sua vida na política, Gustavo Petro foi o fundador do partido político Alianza Democrática M-19. O movimento ganhou grande popularidade que lhe permitiu participar da elaboração da Constituição de 1991; que também catapultou a chegada de Petro à Câmara, naquele mesmo ano.
Sua primeira posição política “forte” foi ocupada entre 1994 e 1996, na embaixada colombiana na Bélgica comodiplomata gregário dos Direitos Humanos.
Gustavo Petro foi eleito o melhor deputado tanto por seus colegas quanto pela imprensa nacional, em 1998 por conta de suas denúncias de corrupção e seus debates de controle político, incluindo o do Paramilitarismo em Antioquia.
De 2006 a 2010, Petro foi senador da República. Também foi prefeito de Bogotá de 2012 a 2015. Em 2018, foi candidato presidencial do Movimento ‘Colômbia Humana’, fazendo uso – pela primeira vez – do Estatuto da Oposição.
O candidato chega à Presidência após três tentativas. Gustavo Petro, 62, concorreu em 2010, quando ficou de fora do segundo turno, em pleito vencido por Juan Manuel Santos. Em 2018, chegou à rodada final e perdeu por pequena margem para Iván Duque.
Em 2016, apoiou as negociações levadas adiante por Juan Manuel Santos e o acordo firmado com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Na trajetória como congressista e prefeito, foi um duro opositor do uribismo e do enfrentamento armado às guerrilhas. Prometeu, na campanha, que reabriria o diálogo com o ELN (Exército de Libertação Nacional), suspenso por Duque.
Por outro lado, os discursos contra a “oligarquia” colombiana e a proximidade com o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, assim como seu passado na luta armada, transformaram-no em alvo de críticas da direita. Petro, porém, afirma que seu governo em nada se parecerá ao regime chavista. “Chávez fez com que a Venezuela passasse a ser ainda mais dependente do petróleo, proponho o contrário.”
*Com DCM