De 1.º de agosto de 2020 a 31 de julho de 2021, a Amazônia perdeu 13.235 km² de floresta nativa, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Trata-se de uma área desmatada equivalente a nove cidades de São Paulo e que representa um aumento de 75% em relação ao índice registrado em 2018.
Para denunciar o avanço do desmatamento, especialmente nos territórios indígenas amazônicos, a ativista e comunicadora Samela Sateré Mawé, em parceria com a Alianima – organização que atua na agenda da proteção animal e ambiental–, lançam nesta quinta-feira (2) o vídeo-manifesto “Povos Indígenas: A cura da terra”. O conteúdo está sendo divulgado por meio das redes sociais da ativista e da Alianima e também no website www.alianima.org/acuradaterra.
A iniciativa visa chamar a atenção para esta questão urgente do avanço do desmatamento na Amazônia, que também estará na pauta do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, evento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que será realizado no próximo domingo (5), em Estocolmo, na Suécia. Na edição deste ano, o evento terá como tema o mote ‘Uma Só Terra’.
“Nossos territórios (e corpos) estão sendo ameaçados. Não apenas com o garimpo, mas também com o avanço diário da pecuária, que se desdobra em desmatamento, arrendamentos de terra e grilagem”, alerta Samela, que participará do evento do PNUMA, no dia 5, como comunicadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANIMIGA).
Sobre a Alianima
A Alianima é uma organização de proteção animal e ambiental que atua para reduzir o sofrimento de animais impactados pela ação humana e refrear a degradação dos ecossistemas brasileiros, adotando uma perspectiva não-antropocêntrica e embasamento técnico-científico para compor suas ações.
Saiba mais em: http://alianima.org.