O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a Câmara dos Deputados realize uma nova eleição para o cargo de vice-presidente da Casa, que era ocupado por Marcelo Ramos. Pelo Twitter, o deputado afirmou que a destituição foi “uma ordem do Presidente da República”. “Fui eleito pelo voto de 396 deputados e deputadas e destituído por 1”, reclamou.
Alexandre de Moraes decidiu em abril que Ramos poderia continuar no cargo mesmo tendo deixado o PL para entrar no PSD. Apesar de dizer que a troca de partido foi legal, ele determinou que a eleição da Mesa Diretora é um assunto interno da casa.
O Regimento Interno determina que a Câmara eleja três vagas que foram desocupadas: além da vice-presidência, também serão escolhidos os substitutos de Marília Arraes (segunda-secretaria) e Rose Modesto (terceira-secretaria).
Vice de Lira é crítico de Bolsonaro
Crítico de Bolsonaro, o deputado ainda afirmou que a destituição é “um gesto ilegal, arbitrário e antidemocrático”. Ele diz o cargo não vale sua omissão em relação aos ataques do presidente à Zona Franca de Manaus.
“Quem me mediu pela sua régua, vai confirmar o que todos já sabem. Diferente dos que vendem suas consciências e vendem a democracia por alguns tostões, eu sempre ficarei com os meus ideias”, afirmou.
*Com DCM