Bolsonaro, que tem poucas ideias nos miolos, protagonizou hoje o papel de Odorico Paraguaçu, uma caricatura do Brasil transformado em Sucupira.
Parece que o bilionário americano gostou da brincadeira de montar nos cavalos que murchavam as orelhas para ele se deliciar em cavalgadas.
O sujeito poderia ao menos fazer isso nos bastidores, mas como essa espécie de Napoleão do hospício, formado nas Agulhas Negras, precisa mais de holofote como arma de guerra do que qualquer outra coisa, já que sua campanha está enterrada e, no bojo dessa trágica gestão, a entrega da Eletrobras que ele faz de tudo para não transformar num tribunal para não atiçar a ferocidade do povo.
A ideia de vincular a sua imagem à de Elon Musk é a mais pura expressão de um Odorico, especializado em viver de improvisos agindo como um prefeito provinciano que mora ao largo das questões nacionais.
Seja como for, Bolsonaro está desesperado atrás de um palco, enfiou no colarinho do rapaz uma medalha igual a que deu para o miliciano, Adriano da Nóbrega. Ou seja, receber uma medalha das mãos de Bolsonaro, não é uma honraria, mas um insulto.
Só os orgulhosos comedores de alfafa podem ver alguma vantagem nisso. A única coisa que nos vem à cabeça ao assistir àquelas cenas sucupiranas é, além de nos remeter a uma vergonha alheia. Como o Brasil, com Lula, alcançou a 5ª maior economia do mundo, como chegamos a isso com Bolsonaro?