Imagina se a Amazônia fosse dos EUA e Biden resolvesse entregar a um brasileiro todo o monitoramento e controle da Amazônia. Só de pronunciar uma coisa dessas, cairia, se não fosse para a cadeia.
É claro que Bolsonaro está usando também esse encontro com Elon Musk para se promover, mas muito mais para não deixar que o saque da Eletrobras, que custará pesado aos brasileiros na tarifa de energia, vire o principal assunto no país.
Até o dia da entrega, ele vai continuar com a sua espetacularização para entregar de mãos beijadas o patrimônio brasileiros para meia dúzia de bilionários, mas tratará como algo residual, de pouca monta. Quando, na verdade, essa negociata que Bolsonaro está fazendo às escuras, vai render muito aos abutres, mas aos lacaios. Alguma dúvida?
Então, Bolsonaro junta mais um fato para usá-lo como cortina de fumaça, que é anunciar que um sujeito vem de fora do país para monitorar a Amazônica, o assunto virar manchete e a entrega da Eletrobras fique fora da pauta nas mídias e nas redes.
Lógico, se tivéssemos instituições fortes e ativas, essa rapinagem contra a Eletrobras não aconteceria, mas, como sabemos, as instituições parecem estar de costas para o Brasil ou totalmente inertes por interesses não confessáveis.
O fato é que, não satisfeito em devolver o país ao mapa da fome, produzir uma inflação totalmente sem controle, além do aumento semanal dos combustíveis, Bolsonaro mostra que, se for para destruir o país, ele tem muita bala na agulha.
Esses golpes têm que ser denunciados e não sua falácia contra as urnas eletrônicas.