Dia desses, Eliane Cantanhêde disse que Moro tinha virado pó. Moro, como dizia Mainardi, era a encarnação da terceira via e o resto era rabiola da pipa. Só que Moro, na primeira semana de sua campanha com cobertura de toda mídia, ensaiou um voo que dava a ele o direito de pensar em disputar a segunda vaga no segundo turno com Bolsonaro, mas o que ocorreu? Acabou a espetacularização de sua campanha causadora da subida e o baiacu murchou, empacou.
Vendo que nem para consumo eleitoral hoje presta, procurou o caminho da roça e tirou o time de campo,
Dória, como já se esperava, não arrasta ninguém, se arrasta em 3% como uma alma penada que carrega sua própria cruz de numerosos desastres como gestor.
Tebet consegue ser ainda mais fraca que Dória, e outros candidatos abaixo disso, não vale a pena gastar tinta, porque não pontuaram nas pesquisas.
De repente, na semana que passou, Merval Pereira, aparece com uma esperança para a terceira via, que seriam três candidatos disputando o segundo turno, virou chacota nacional, recolheu as armas depois de uma enxurrada de memes e piadas com sua ideia de gênio.
Hoje, foi o Estadão, que ter gasto toneladas de gelol entregar ao seu colunismo que se contorceu todo em retóricas para dizer que nem Elvis e nem a terceira estão mortos, que há uma esperança que, mesmo na sua precariedade, pode trazer uma nova condição na disputa eleitoral, seria Tebet, com 2% ser vice de Dória, com 3%, no agora vai.
Para colorir ainda mais essa comédia, Tebet só aceita se ela for cabeça de chapa e Dória, o vice.
Ou seja, nem essa maluquice do Estadão, de tentar ressuscitar a finada terceira via, tem chance de vingar, mas eles vão tentando, quem sabe um dia não chegam lá.
O fato é que a chapa Lula/Alckmin acabou com o sonho da mídia reinventar a tal terceira via.