Atos e ataques recentes do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm mexido com o STF nas últimas semanas desde que ele assinou decreto em que concedeu graça aos crimes cometidos pelo deputado federal Daniel Silveira (PTB). Ministros têm respondido as declarações do presidente.
Alexandre de Moraes foi a campo na semana passada para alinhar apoios políticos na Esplanada. O ministro Dias Toffoli disparou telefonemas para Arthur Lira e Rodrigo Pacheco em defesa do STF.
Além disso, na última quarta-feira (27), o presidente e aliados se reuniram no ato em apoio a Silveira e foi dado a ele o cargo de vice-presidente da comissão de Segurança da Segurança da Câmara, mesmo após ter sido condenado. Neste domingo também aconteceram atos ainda em em relação ao caso Silveira.
Vários ministros responderam aos ataques de Bolsonaro. “Não há poder moderador no Brasil”, respondeu o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, após Bolsonaro ter afirmado que quis atuar como moderador ao conceder perdão a Silveira
“Quem está interessado na democracia não difunde informação falsa, não incita violência, não incita desobediência contra o resultado do escrutínio popular”, afirmou Fachin. “A democracia é um ambiente plural. Tem lugar para progressistas, conservadores e liberais. Só não tem espaço para quem quer destruí-la”, afirmou Luís Roberto Barroso.
*Por DCM