O WhatsApp comunicou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não serão feitas alterações para as eleições 2022, segundo o chefe de políticas públicas da Meta Brasil, Dario Durigan. O aplicativo, porém, teria feito sua lição de casa para se preparar para a corrida eleitoral.
“Em uma mensagem de tranquilidade e reconhecimento da importância do Brasil, o WhatsApp disse ao ministro Barroso que nada, nenhuma mudança significativa de produto será feita no Brasil até o fim das eleições”, disse Durigan em entrevista ao Poder360.
O aplicativo é acusado de contribuir com a grande disseminação de desinformação. Em 2018, a plataforma foi utilizada para o disparo de mensagens em massa nas eleições. Recentemente, foi anunciado o lançamento de um novo recurso em que os usuários podem acompanhar grupos de discussões sobre temas que desejarem. Especialistas acreditam que a nova ferramenta do aplicativo poderia facilitar o compartilhamento de desinformação.
Executivo diz que WhatsApp cumpre lei brasileira
Durigan foi questionado sobre as medidas para este ano e disse que o aplicativo se propõe a “manter uma plataforma de criptografia de ponta-a-ponta, que tem uma importância fundamental para a privacidade, para grupos minoritários, e comunidades de pessoas, e ao mesmo tempo fazer o combate à desinformação e à viralidade”.
“O WhatsApp está no Brasil e cumpre a lei brasileira. O WhatsApp tem um compromisso com as instituições do Brasil”, acrescentou Durigan.
De acordo com ele, outro recurso implementado é um ícone de lupa que aparece no lugar do botão de encaminhamento de mensagens que são frequentemente encaminhadas. “Você cria aqui um incentivo para a pesquisa daquele conteúdo que já vem sendo encaminhado muitas vezes e por isso tem potencial de viralidade.” Durigan ainda destaca que há “contas de WhatsApp oficiais com checadores de fato”.
*Por DCM