[VÍDEO] Na GloboNews, Magnoli ataca Lula e diz que política externa do PT é feita em Cuba

[VÍDEO] Na GloboNews, Magnoli ataca Lula e diz que política externa do PT é feita em Cuba

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Na noite desta terça-feira (1°), Demétrio Magnoli disse que a política externa do PT é “feita em Havana” e que o partido faz o que “Cuba quer”. Ele também usou o espaço no programa Em Pauta, da GloboNews, para criticar o presidente Jair Bolsonaro.

“Mônica disse que os dois principais candidatos ficaram devendo uma condenação do governo russo. Vão continuar devendo, porque a política externa de Bolsonaro não é feita aqui em Brasília. A política externa de Bolsonaro é feita na Flórida, em Mar-a-Lago, por Donald Trump. Portanto, Bolsonaro não vai condenar Putin”, iniciou o jornalista.

Na sequência, ele afirmou que Lula também não iria se posicionar contra a Rússia. O argumento usado pelo comentarista foi a boa relação que o Partido dos Trabalhadores tem com o governo cubano.

“A política externa do PT não é feita no Brasil. A política externa do PT é feita em Havana. O PT faz o que Cuba quer quando se trata de política externa. Portanto, Lula não vai condenar o governo Putin”, completou.

Magnoli é um mentiroso. Lula condenou a ação dos russos. “Putin precisa saber que o povo não precisa de guerra”, declarou num vídeo.

Assista a fake news de Demétrio Magnoli:

 

O que Magnoli falou sobre o PT tem sentido?

O comentário do jornalista da GloboNews contra o Partido dos Trabalhadores mostra falhas e incoerências. Durante os governos petistas, o Brasil ganhou protagonismo no cenário mundial, conforme noticiou o Deutsche Welle em 2010.

“Graças ao presidente Lula, o Brasil tornou-se um protagonista na política global, por exemplo, em questões como as alterações climáticas e a política nuclear iraniana, observa o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS)”, disse o veículo de comunicação na ocasião.

O Balanço Anual das Relações Internacionais do IISS, centro de estudos britânico, publicado em 2010, informou que o Brasil “usou a crescente força da sua economia para angariar reconhecimento como potência global emergente”.

E completou: “Sob a sua liderança [Lula], o país posicionou-se como um árbitro à margem, capaz de mediar conflitos internacionais de forma justa e com bons princípios, embora com efeitos mistos”.

*Por DCM

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