Os principais confrontos do exército russo no curso da operação na Ucrânia não são com forças regulares ucranianas, mas com grupos nacionalistas, disse o presidente Vladimir Putin em uma reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia nesta sexta-feira (25/02). A informação é da agência TASS.
– Vamos discutir o progresso da operação militar especial na Ucrânia. Como era de se esperar, os principais confrontos não são com unidades do exército regular, mas com grupos nacionalistas, que, como se sabe, são diretamente responsáveis pelo genocídio no Donbass e pelos civis baixas nas repúblicas populares -disse Putin.
Ele enfatizou que os nacionalistas ucranianos estavam desempenhando o papel de ‘destacamentos de bloqueio’ do exército, [cuja tarefa é forçar as unidades comuns da linha de frente a lutar sob a mira de armas, ou serem baleadas por uma tentativa de retirada – destaca a TASS].
– Os elementos nacionalistas, incorporados às unidades do exército regular, não apenas os incitam a oferecer resistência militar, mas também desempenham o papel de bloquear destacamentos”, disse Putin, acrescentando que isso foi confirmado por meios objetivos de monitoramento.
– Nós vemos isso – disse ele.
Contratos
Putin não espera chegar a nenhum acordo com “uma gangue de viciados em drogas e neonazistas que estão escondidos em Kiev”. O líder russo pediu aos militares ucranianos que resolvam o assunto com suas próprias mãos.
– Estou me dirigindo aos militares das Forças Armadas da Ucrânia mais uma vez: não deixe que neonazistas e apoiadores de Bandera usem seus filhos, suas esposas e idosos como um escudo humano, resolva o assunto com suas próprias mãos – disse o chefe de Estado russo em uma reunião com membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia na sexta-feira.
– Parece que você e eu teremos uma chance melhor de chegar a um acordo do que com aquela gangue de viciados e neonazistas que estão escondidos em Kiev e mantêm refém toda a nação ucraniana – disse Putin.
Dito isto, o presidente russo deu as notas mais altas às ações heroicas de soldados e oficiais russos.
– Quero dar as notas mais altas às ações dos militares e oficiais russos. Eles estão agindo corajosamente, profissionalmente e heroicamente cumprindo seu dever, resolvendo com sucesso a tarefa mais importante de garantir a segurança de nossa nação e nossa pátria – disse Putin.
O líder russo disse em um discurso televisionado na manhã de quinta-feira que, em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass, ele tomou a decisão de realizar uma operação militar especial para proteger as pessoas “que sofreram abusos e genocídios”. pelo regime de Kiev por oito anos.” O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos.
O Ministério da Defesa da Rússia informou na quinta-feira que as tropas russas não estavam realizando ataques contra cidades ucranianas. Enfatizou que a infraestrutura militar ucraniana estava sendo destruída por armas de precisão.
Provocações
Os neonazistas na Ucrânia estão implantando armas pesadas bem no centro das grandes cidades para provocar fogo de retaliação em bairros residenciais, disse Putin.
– De acordo com as informações disponíveis, que são confirmadas por equipamentos de registro de dados, vemos o seguinte: banderitas e neonazistas estão implantando armas pesadas, incluindo vários lançadores de foguetes, nas áreas centrais das grandes cidades, incluindo Kiev e Kharkov – afirmou Putin.
Como o presidente russo apontou, eles estão planejando provocar fogo de retaliação com armas russas “em bairros residenciais”.
– Na verdade, eles estão agindo da mesma forma que os terroristas em todo o mundo: eles estão usando as pessoas como escudo humano na esperança de posteriormente culpar a Rússia pelas vítimas civis – explicou o chefe de Estado.
Sabe-se com segurança que “todos esses desenvolvimentos estão se desenrolando por recomendações de conselheiros estrangeiros, antes de tudo, instrutores americanos”, enfatizou Putin.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse em um discurso televisionado na manhã de quinta-feira que, em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass, ele tomou a decisão de realizar uma operação militar especial para proteger as pessoas “que sofreram abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos.” O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos.
Ao esclarecer os desdobramentos, o Ministério da Defesa da Rússia assegurou que as tropas russas não estão atacando cidades ucranianas, mas estão limitadas a atacar cirurgicamente e incapacitar a infraestrutura militar ucraniana. Não há nenhuma ameaça à população civil.
*Por Esmael Morais