Márcio França mostrou que o PSB está flexível em relação ao palanque de São Paulo. O ex-governador explicou que a escolha entre ele e Fernando Haddad será definida por uma pesquisa. O Partido Socialista Brasileiro e o PT discutem pontos para formalizar a federação.
Em entrevista para a GloboNews, França deixou claro que sua pré-candidatura segue em pé. Porém, ele só confirmará sua candidatura depois de um levantamento de intenção de votos ser feito entre maio ou junho. Quem estiver na liderança, será o cabeça da chapa.
“Vai fazer a pesquisa em julho ou maio, quem estiver na frente é o candidato a governador, e o outro vai compor a chapa do jeito que der”, detalhou ele. Só que o ex-prefeito de São Vicente manteve a opinião que acredita ser mais competitivo que Haddad.
França e lideranças do PSB adotarão um discurso pragmático. Deixarão claro que o partido quer um nome em São Paulo e que Márcio é o representante da sigla no estado de São Paulo. Porém, por um projeto maior, não terão problema em abrir mão da candidatura, desde que Haddad seja mais competitivo.
Esse posicionamento foi muito bem avaliado pelo PT, já que o PSB demonstrava maior resistência sobre o tema. Acredita-se que essa flexibilidade ocorreu por conta dos petistas terem aberto mão de Pernambuco.
Márcio França e Haddad
Os dois estão conversando desde o ano passado sobre São Paulo e também o palanque nacional. Foi a partir daí que surgiu a ideia de aproximar Geraldo Alckmin de Lula para a formação de uma chapa na corrida eleitoral presidencial.
Desta forma, o ex-tucano saiu da disputa pelo governo paulista. Haddad virou o líder das pesquisas, seguido por França, Tarcísio Freitas e Guilherme Boulos.
*Por DCM