O que impera nos algoritmos do clã é a palavra farsa, seguida de Carluxo, facada e farofa.
O grotesco só conseguiu provocar a aversão da sociedade, que viu nessa situação caricata uma bizarrice burlesca sem um mínimo de inspiração.
O ridículo na direção teatral de Carluxo foi pautar a cena extravagante para retratar a imagem de alguém do povo, quando o que se viu foi uma imagem deformada de quem não tem a mínima ideia do que pensa, do que sente o povo brasileiro.
A varinha de condão do Carluxo, que tentou transformar o sapo em príncipe no dia em que estourou o escândalo do cartão corporativo, só mostrou o nível de esbórnia que o governo do seu pai representa. O personagem interpretado por Bolsonaro tem origem no esgoto.
Nesse ponto, sem querer, ele acertou, porque é de lá que saiu o verdadeiro Bolsonaro que acabou por reproduzir a própria imagem do ator na vida real.
Por ser excessivamente ridículo, o resultado não poderia ser outro. A zombaria nas redes foi a resposta que eles tiveram. E, ao contrário do que tinham como objetivo, a imagem grotesca teve que ser retirada de circulação por Fábio Faria, o chefe da comunicação do governo, para não alimentar ainda mais o moribundo político que menospreza a inteligência alheia, além da cultura do povo brasileiro.
A ridicularização e o escárnio, repletos de adjetivos, representou a imagem de como o clã Bolsonaro imagina o que é o Brasil, afundando ainda mais o já afundado Bolsonaro.