“O nosso exército, no último período, se dedicou a fazer a política de solidariedade. Não é pouca coisa seis mil toneladas de alimentos que foram doados neste período. Eu acho que nós para produzir essas seis mil toneladas de alimentos são o mesmo que fazer 100 ou 200 ocupações de terras. Ou até mesmo ocupar alguns bancos. Acho que é até mais fácil”, começou.
“O problema que esse tipo de ação no governo Bolsonaro é mais provocação para chamar a repressão para cima de nós do que acumular na mão da política. Por isso que eu acho que hoje distribuir comida para uma quantidade de famintos que têm no Brasil, produzir alimento agroecológico, ele tem a mesma radicalização que nós pararmos uma ponte, ocupar uma fazenda do Fernando Henrique Cardoso ou a Bolsa de Valores aqui em São Paulo”, acrescentou.
Líder sem terra diz que ‘exército do MST’ cumpriu função importante
“Acho que o exército movimento cumpriu uma função neste momento, que foi tão importante quanto em outros momentos. Como o próprio exército avaliou quando fizemos aquela marcha a Brasília com 10 mil pessoas durante 20 dias. Ele [exército] diz: ‘Nenhuma organização faz aquilo’”, completou.
“Agora eu lhe pergunto: Isso mudaria o que hoje, uma ação com esse nível de radicalidade? Nenhuma. Era chamar a provocação para cima de nós. Por isso o exército de produtos orgânico do movimento cumpriu um papel mais importante hoje do que se fosse um nível de radicalidade”, concluiu.
Confira o vídeo:
* Do DCM