O argumento foi dado pela Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República. A resposta aconteceu após um pedido feito pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL). Ele usou a Lei de Acesso à Informação para ter conhecimento sobre quais eram as ações preventivas que o governo preparava para uma possível nova onda.
“Importante salientar que não existe consenso numa definição técnica, científica e formal para caracterizar quando uma ‘onda’ de uma epidemia cessa e quando outra começa. Além disso, as medidas que cabem à esfera federal não foram relaxadas desde o reconhecimento do estado de calamidade pública. Pelo contrário, se mostram atualmente mais maduras e consolidadas. O que se mostraria efetivo na proteção de eventual ampliação do quadro situacional”, diz trecho do documento. A revelação foi feita pelo Metrópoles.
Ministério da Saúde também segue cartilha do Governo Bolsonaro
O mesmo pedido de explicação foi feito para o Ministério da Saúde. A pasta afirmou o seguinte: “O assunto está em fase de avaliação e discussão por parte da equipe técnica deste Ministério”
“Esclarecemos que até o momento de encerramento do prazo legal para resposta da presente demanda, a informação solicitada encontrava-se em curso, estando a decisão sobre o tema em fase preparatória”, completou.
O país enfrenta uma nova onda da pandemia, segundo o neurocientista Miguel Nicolelis. “Brasil está claramente enfrentando uma nova onda de Covid-19. Mas ninguém tem a menor ideia da sua dimensão real, porque não se testa, não se registram dados confiáveis e a mídia tirou a pandemia da pauta. Vivemos de relatos esporádicos e anedotas. Mas é evidente que a terceira onda chegou”, relatou.
*Por DCM