Novos detalhes sobre o que o ex-presidente Donald Trump supostamente fez durante os atos de violência no Congresso em 6 de janeiro do ano passado vieram à luz do dia.
Aconteceu em uma série de entrevistas para a TV com a republicana Liz Cheney no domingo, relatam vários meios de comunicação, incluindo ABC News.
Liz Cheney é vice-presidente de um comitê especial encarregado de esclarecer as circunstâncias do violento ataque no qual cinco americanos perderam a vida.
E, de acordo com ela, o comitê obteve relatórios de primeira mão retratando Trump “sentado na sala de jantar ao lado do escritório do presidente e assistindo ao ataque na televisão”.
“Ele excedeu os limites que nenhum outro presidente dos EUA ultrapassou antes. Quando um presidente se recusa a mandar um grupo de partidários parar, quando se recusa a defender os poderes políticos dos Estados Unidos, ele é indigno de confiança”, disse Liz durante uma das entrevistas.
Filha implora: “Pare com isso”
As fontes também disseram ao comitê que a filha de Trump e então conselheira sênior Ivanka Trump foi pelo menos duas vezes e implorou para ele intervir e ‘parar a violência’.
6 de janeiro foi um começo fatídico para o ano passado, quando centenas de apoiadores de Trump invadiram o prédio do Congresso em uma tentativa de impedir a aprovação de Joe Biden como presidente.
Antes do ataque, Trump postou vários tweets nos quais lançava dúvidas sobre a vitória de Biden nas eleições.
O ex-presidente foi posteriormente levado a um tribunal federal, acusado de incitar uma rebelião em conexão com a tempestade.
Ele foi absolvido em uma votação no Senado em 13 de fevereiro.
No final de junho, a maioria na Câmara dos Representantes decidiu então criar o comitê especial. Desde então, o comitê entrevistou mais de 300 pessoas, emitiu mais de 50 intimações e coletou dezenas de milhares de registros, escreve o ABC News.
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*Por Esmael Morais