Filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan é investigado por supostos tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
A PF está irritada com a demora enfrentada para colher o depoimento de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente. Faz nove meses que a corporação abriu um inquérito para apurar supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro de Jair Renan e Allan Lucena, seu antigo parceiro comercial, informa Guilherme Amado, Metrópoles.
No último dia 17, Jair Renan faltou a um depoimento na Polícia Federal. Segundo seu advogado, Frederick Wassef, o estudante estava doente.
Questionado nesta quinta-feira (30/12) sobre o estado de saúde de Jair Renan e sobre quando ele prestará depoimento, o advogado não respondeu. Wassef declarou que Jair Renan é “vítima de fake news e denunciação caluniosa” e de “perseguição”.
Em março, a PF abriu um inquérito para investigar se Jair Renan, por meio de seu então parceiro comercial, Allan Lucena, ganhou um carro elétrico de R$ 90 mil em troca de facilitar que a empresa Thomazini conseguisse uma agenda no Ministério do Desenvolvimento Regional. O carro foi devolvido por Lucena depois do início das investigações, segundo sua defesa.
Jair Renan também foi citado pela CPI da Pandemia. Sua empresa, Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin. No relatório final, a CPI pediu que Marconny fosse indiciado por formação de organização criminosa.