Nunca na história do mundo haverá panelaço maior e mais ensurdecedor que esse de sexta-feira (24/12), véspera do Natal, durante o pronunciamento que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fará em rede nacional de rádio e televisão. O mandatário falará por um minuto e trinta segundos às 20h30.
Nas redes sociais, a convocação do panelaço ganha corpo e mobiliza a crescente torcida contrária ao presidente da República que vem sendo contestado pela crítica durante seus pronunciamentos em rede nacional.
Há motivos de sobra para o tilintar das panelas nas festas de fim de ano, pois Bolsonaro tomou medidas negacionistas no enfretamento da pandemia; ainda luta contra a imunização de jovens e crianças, depois de receitar medicamento ineficaz para o combate do vírus; ele aglomera e não usar máscara, enfim, coloca a sociedade brasileira em risco continuado.
Além do aspecto imoral, tem ainda o nefasto desempenho do governo Bolsonaro na educação e no meio ambiente –que empobrece a coletividade e compromete o futuro do País.
A questão econômica ganha gravidade especial porque o desemprego explodiu, os salários caíram, a precarização da mão de obra ultrapassou o limite da tolerância.
A fome e a miséria bateram à porta do povo, os preços dos combustíveis, da comida, enfim, a carestia voltou ao vocabulário da nação.
O panelaço é contra tudo isso e é uma manifestação clara de que a sociedade brasileira rejeita a continuidade de Jair Bolsonaro e quer chutar a bunda da maior parte do Congresso Nacional.
*Por Esmael Morais