A pior variante surgida com o lavajatismo e o golpe de Estado, em 2016, a “BolsoMoro”. Uma junção entre Jair Bolsonaro (PL) e Sergio Moro (Podemos), dois pré-candidatos produzidos pelos laboratórios da velha mídia brasileira, que, aliás, já produziu desgraça semelhante com o “caçador de marajás” em 1989 [Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment em 1992].
Substitua o slogan “caçador de marajás” de ontem pelo “caçador de corrupto” –eis o golpe de marketing perfeito para o surgimento da variante “BolsoMoro” nas eleições de 2022.
Essa variante BolsoMoro é perigosa para a civilização brasileira porque troca Bolsonaro por Moro, mas mantém a essência do projeto neoliberal: desemprego, redução de direitos sociais, desvalorização do salário, fome e miséria. Trata-se de uma troca de seis por meia dúzia.
O objetivo da da velha mídia –leia-se Globo, G1, Veja, Estadão, Folha, Uol et caterva— é fazer uma transfusão de votos do bolsonarismo para as veias do lavajatismo. Por isso os jornalões já preparam o espírito da extrema direita: “Moro vai passar a ‘Noivinha do Aristides’ nas pesquisas até fevereiro“.
*Por Esmael Morais