Não poderia ser diferente, uma briga de tucanos com um asno no meio. Eduardo Leite, um dos pré-candidatos tucanos, em conjunto com João Dória, revelou uma informação gravíssima, contra si. Leite disse em entrevista à Folha de São Paulo, que atendeu a um pedido do ministro Luiz Eduardo Ramos e ligou para o governador de São Paulo, João Dória, para pedir que atrasasse a iniciação da vacinação.
Dória foi uma liderança na produção e distribuição de vacinas Coronavac, de origem chinesa, produzida pelo Instituto Butantan, administrado pelo governo do estado de São de Paulo. A briga chegou rapidamente ao público e escancarou o racha do “Bolsodória” e a ruptura se deu com o início da vacinação de forma unilateral e sem coordenação nacional.
O pedido de Eduardo Leite teve o intuito de preservar Bolsonaro, o mesmo candidato que Leite afirmou ter votado e agora, se diz oposição.
A declaração do governador do Rio Grande do Sul é gravíssima, já que colocou a política à frente das graves necessidades sanitárias e das vidas de pessoas que morriam diariamente fruto da pandemia.
O resultado, todos sabem.