Estrategista de Bolsonaro e Trump, Steve Bannon é preso nos Estados Unidos

Estrategista de Bolsonaro e Trump, Steve Bannon é preso nos Estados Unidos

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Steve Bannon, estrategista do ex-presidente Donald Trump e do presidente Jair Bolsonaro, se entregou às autoridades na manhã de segunda-feira (15/11), três dias depois de ser indiciado por um grande júri federal por duas acusações de desacato ao Congresso por se recusar a fornecer informações ao comitê da Câmara que investigou o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio.

Bannon chegou ao escritório do FBI em Washington por volta das 9h30, onde se rendeu às autoridades.

Ele deve fazer sua primeira aparição no tribunal federal de magistrados na tarde de hoje diante do juiz Robin M. Meriweather.

Embora o processo judicial deva ser rápido, com Bannon entrando com seu apelo, ele dá início ao que poderia ser uma longa batalha entre um membro do círculo íntimo de Trump e o governo federal, enquanto busca cumprir uma intimação do Congresso. Bannon também é conselheiro de Bolsonaro e dos filhos do presidente brasileiro.

Steve Bannon, 67 anos, recusou-se no mês passado a cumprir as intimações do comitê que buscava depoimentos e documentos dele. A Câmara votou então por considerá-lo por desacato criminal ao Congresso.

Tal qual Bolsonaro fez no País, incitando apoiadores, Trump instruiu nos EUA seus ex-assessores e assessores a invocar imunidade e a se abster de entregar documentos que possam ser protegidos por privilégios executivos. Exemplo ainda vigente no Brasil é a prisão de Roberto Jefferson, presidente afastado do PTB, desde 13 de agosto.

Conexão Bolsonaro-Trump

Um longa reportagem do jornal americano The New York Times, maior jornal do mundo, citou na sexta-feira (12/11) o deputado federal Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança numa conspiração internacional envolvendo o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. De acordo com a publicação, a ideia seria Jair Bolsonaro não reconhecer o resultado das urnas nas eleições de 2022, caso o presidente não seja reeleito. O “monarca” brasileiro estaria por trás do financiamento de uma empresa de redes sociais.

*Por Esmael Morais

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