“Mentiroso”, “caviloso”, “desonesto”, “despreparado”, “arrogante”, “autoritário” e “homicida”. Esses foram os adjetivos utilizados pelo relator, senador Renan Calheiros, para classificar a atuação de Bolsonaro na pandemia, que levou mais de 600 mil brasileiros a óbito.
Além do jogo para a torcida muito bem jogado, Renan Calheiros abordou a história e as defesas que Bolsonaro fez publicamente de pessoas de moral desprezível no âmbito internacional.
“Este relator está sobejamente convencido de que há um homicida homiziado no Palácio do Planalto. Sua trajetória é marcada pela pulsão da morte, pelo desejo de exterminar adversários, de armar a população e cultuar carniceiros assassinos como Brilhante Ustra, Augusto Pinochet, Strossner, Alfredo Strossner, Adolf Hitler e outros infames que completam a galeria tenebrosa de facínoras da humanidade. Bolsonaro está ao lado deles”, afirmou.
O trecho que aborda os ditadores fascistas e nazistas é o resumo pronto do relatório que pede o indiciamento de 80 pessoas, incluindo o presidente, Jair Bolsonaro e seus três filhos mais velhos.
“O caos do governo Jair Bolsonaro entrará para a história como o mais baixo degrau da indigência humana e civilizatória. Reúne o que há de mais rudimentar, infame e sombrio da humanidade”, afirmou Renan.
Enfim, não há o que acrescentar.