A super pedalada fiscal de Bolsonaro não tem nada a ver com o Auxílio Brasil.

A primeira questão que deve ser levantada é que o teto de gastos é uma absurdo sem tamanho, que engessa o governo em ampliar gastos para gerar crescimento e ampliação da arrecadação de impostos, no ano sequente.

Dito isso, Bolsonaro e Paulo Guedes estão mordendo o próprio rabo, já que atacaram o governo Dilma e abriram as pernas para o mercado financeiro, de modo a entregar aos banqueiros, a garantia de pagá-los antes de custear o estado de bem-estar social e os serviços mínimos ao povo brasileiro. Agora, essa turma se mostra contra a criação estrambótica do ornitorrinco brasileiro.

Bolsonaro está, na verdade, pressionado a liberar o gasto para financiar emendas parlamentares na intensão real de reeleger a turba do centrão.

O resultado disso será o descontrole completo das contas do governo a ser entregue para o próximo governo, em um país absolutamente empobrecido e entregue à fome.

O que se avizinha é uma carnificina nas contas públicas e não, a ampliação de um programa necessário para o combate à fome.