Enquanto a CPI começava os trabalhos de depoimento ainda de testemunhas, Frederick Wasseff, o advogado do clã Bolsonaro que escondeu Fabrício Queiroz em um imóvel que estava classificado como escritório de advocacia, circulava pelas dependências do Senado, chamando atenção e provocando uma verdadeira cortina de fumaça.
Os desvios de atenção, confusões provocadas pelo senador Flávio Bolsonaro, envolvido diretamente nos casos da rachadinha e outras “possíveis” falcatruas do clã, tem ligação direta com Wasseff, já que o tal advogado escondeu Queiroz, que era assessor do senador. Portanto, há pontes e ligação entre as ações, ou inações, que promoveram o genocídio na pandemia e o senador Flávio, filho de Bolsonaro.
Com a ligação estabelecida, a CPI resolveu consultar o STF, sobre seu direito de quebrar o sigilo de Wasseff, o pedido foi enviado à PGR, que tem Augusto Aras no comando. O retorno surpreende a todos, Aras deu positivo para o direito de quebra de sigilo telemático do advogado. Wasseff deve ter seus dados lidos pelos senadores da comissão, em breve e deve trazer muitas surpresas desagradáveis, em especial, o senador Flávio.