O presidente Jair Bolsonaro e a comitiva que o acompanhou em Nova York receberam a recomendação de permanecer em quarentena. A princípio, o mandatário vai cumprir a determinação realizando agendas virtuais. A primeira atividade será hoje, das 16h às 16h30, com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Cesar Sousa. O encontro desde o Palácio da Alvorada ocorrerá por videoconferência. Antes, da orientação da Anvisa, havia previsão de ser presencial no Palácio do Planalto.
A quarentena à comitiva que visitou NY, na abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU, se deu após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, receber diagnóstico positivo para Covid-19. Ele permaneceu isolado nos Estados Unidos.
“Comunico a todos que hoje testei positivo para #Covid19. Ficarei em quarentena nos #EUA, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Enquanto isso, o
@minsaude seguirá firme nas ações de enfrentamento à pandemia no Brasil. Vamos vencer esse”, anunciou ontem (21/09) pelo Twitter Marcelo Queiroga.
A Anvisa orientou que a comitiva presidencial, que teve contato com Queiroga, fique 14 dias em quarentena, isto é, em isolamento no Brasil.
O séquito de Bolsonaro em NY era composto pelas seguintes autoridades:
- Marcelo Queiroga (Saúde);
- Joaquim Leite (Meio Ambiente);
- Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência);
- Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública);
- Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional); e
- Flávio Rocha (secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Flávio Rocha).
As autoridades sanitárias brasileiras, da Anvisa, notificaram o governo federal da necessidade de cumprir a quarentena de 14 dias. O documento foi encaminha à Casa Civil, que repassou a ordem para Bolsonaro e os demais membros da comitiva presidencial que visitou Nova York.
*Por Esmael Morais