Cerca de 15 mandados de busca e apreensão foram executados na operação Pés de Barros para levantar provas sobre o suposto esquema que favoreceria a Global e a Precisa.
A Polícia Federal deflagrou na terça (21) a operação Pés de Barro, que investiga fraudes na aquisição de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde durante a gestão de Ricardo Barros, ex-ministro do governo Temer.
Barros é hoje líder do governo Bolsonaro na Câmara e está na mira da CPI da Covid por causa de seu relacionamento obscuro com a Precisa Medicamentos, que tentou vender insumos e vacinas ao Ministério da Saúde na pandemia.
Cerca de 15 mandados de busca e apreensão foram executados na operação Pés de Barros para levantar provas sobre o suposto esquema que favoreceria justamente as empresas Global e Precisa, que pertencem ao mesmo grupo comandado por Francisco Maximiano, amigo de Barros.
Segundo a PF, “o esquema violou uma série de leis que regulam licitações e direitos administrativo e sanitário. Entre os prováveis crimes dos envolvidos estão fraude a licitação, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, estelionato, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção.” As informações são da RBA.
Davidson Tolentino de Almeida, ligado ao hoje ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também foi alvo da PF. Ele é ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde na época dos fatos. O ex-presidente Michel Temer tentou emplacar Tolentino de Almeida na direção da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
*Com informações do GGN