Em depoimento na CPI da Covid, o representante da Davati conhecido como Dominguetti, que teria recebido um pedido de propina que poderia chegar à cifra de 1 bilhão de reais, apresentou um áudio meio perdido, do deputado Luis Miranda.
Miranda é o deputado irmão do servidor do ministério da Saúde, que impediu o pagamento de milhões, referente a compra da vacina indiana, Covaxin.
No áudio, a voz do deputado Luis Miranda aborda, em teoria, a compra da vacina e em certo momento, usa o termo “meu irmão”, que deixou a dúvida entre o uso do termo entre ser referente ao seu irmão funcionário público do ministério da Saúde, ou o uso de um termo comum conhecido como marcador conversacional “meu irmão”.
Na dúvida, o celular do representante foi apreendido e será periciado pela Polícia Federal. Já os senadores bolsonaristas estão tentando colar o termo no servidor público, irmão do deputado Luis Miranda, na busca de desqualificar o depoimento que apresentou o escândalo da Covaxin, em implica diretamente o presidente Bolsonaro.
A estranheza fica por conta do áudio ser apresentado de forma perdida, por um representante que não tem assinatura de contrato com a Davati, por ser Policial Militar em Minas Gerais. Há agora, a suspeita da testemunha ter sido implantada para confundir os trabalhos da CPI.
Durante o depoimento, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, permaneceu surpreendentemente comportado.