Um atravessador americano entrou em contato com o governo Bolsonaro, atravessando a Fiocruz, oferecendo doses extras de AstraZeneca pelo valor bem superior ao negociado pelo acordo entre a estatal brasileira e a AstraZeneca.
O e-mail enviado pelo atravessador ao ministério da Saúde, em fevereiro, foi respondido no mesmo dia, marcando reunião para o dia seguinte. O problema é que o comportamento do governo Bolsonaro, por exemplo, com a Pfizer foi absolutamente diferente. A questão é, assim como a Covaxin, a pressa chama atenção, qual seria o motivo? Mais do que isso, a AstraZeneca já tem convênio com a Fiocruz.
O valor pago pelo governo à Fundação Osvaldo Cruz, que faz parte da produção da vacina em território nacional é de US$ 3,50. O valor ainda não divulgado, segundo o jornalista Otávio Guedes, bem superior aos US$ 3,50.