Com a saída do general Pazuello, o quarto ministro da Saúde assumiu o cargo, um médico de nome Marcelo Queiroga, vinha com certo ar de ciência para o combate à pandemia. Bolsonaro afirmou que teria liberdade para realizar políticas de combate à pandemia, condizentes com o consenso científico. Obviamento, era mentira.
Ontem, Bolsonaro deu uma declaração no mínimo deplorável, de que já teria mandado o ministro Marcelo Queiroga suspender a obrigatoriedade do uso de máscara, em plena pandemia, com mais de 2300 mortes diárias. A decisão desobrigaria pessoas vacinadas e já infectadas por Covid-19, do uso da máscara.
O mais assustador foi a justificativa do ministro sobre a fala do presidente que é digna de um capacho. Queiroga simplesmente afirmou que Bolsonaro quis apenas fomentar a pesquisa em torno do uso da máscara.
“O presidente quer estimular a pesquisa em todas áreas. Quando o presidente, de maneira muito eficiente, chama a atenção para esse ponto das máscaras, o que ele está querendo é atrair atenção da sociedade para que se instigue o espírito de investigação de nossos pesquisadores”, declarou o ministro em entrevista ao programa Agora com Lacombe, da RedeTV!